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Repensando a Reabilitação

A recuperação e a reintegração de trabalhadores afastados por doenças ou acidentes ocupacionais carecem de melhorias.


Paulo Dias de Campos Diretor Centro Brasileiro de Segurança e Saúde Industrial

A escassez da força de trabalho numa organização corresponde à falta de motor num automóvel. Empresa privada ou órgão público não pode prescindir de seus trabalhadores/servidores. Em nosso País, mesmo com todo o amparo legal, o Estado não tem conseguido realizar as articulações necessárias para promoção da saúde do trabalhador e, tampouco dar conta da efetividade do Serviço de Reabilitação Profissional.

A precarização do trabalho, falta de treinamento, de informações e vigilância dos riscos do trabalho, condições de trabalho insalubres, jornadas de trabalho extenuantes, metas e ritmos acelerados, revelam uma postura que nega a proteção, a saúde e a vida. Há necessidade de investimento maciço na prevenção dos acidentes, na promoção da saúde, na vigilância e fiscalização dos ambientes de trabalho e nas práticas voltadas para a Reabilitação Profissional, pois este é um Serviço que possibilita ao trabalhador ser qualificado para retornar ao mercado de trabalho e, assim, continuar contribuindo com a Previdência recompondo a força de trabalho do País.

A Reabilitação Profissional hoje praticada pelo INSS necessita ser repensada por inteiro. Com a Constituição de 1988, a Reabilitação Física passa a ser responsabilidade do Ministério da Saúde e a Reabilitação Profissional do Ministério da Previdência Social, essa mudança causou descontinuidade e distanciamento no processo reabilitatório e marcou a decadência da Reabilitação Profissional.


Confira aqui a entrevista na integra.


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